Singapura sua linda!

Dia 16

Acordei cedinho pra correr mas a chuva me fez esperar!

Tava caindo muita água, o que foi ótimo pra aliviar um pouco o calor sinistro!
Quando a chuva parou, saímos pra correr na rua mesmo, sem rumo.
Foi bom porque passamos por bairros que não são parte da zona de turismo e pudemos ver mais sobre a vida local.
Voltamos pro hostel pra uma ducha básica e fomos buscar nosso ingresso da F1.

Na noite anterior, a gente passou pelas ruas onde do Singapore Night Race e rolou uma vontade forte de ir ver de perto! Além da corrida, no evento rolam uns shows.
Então, depois de buscar o ingresso, fomos para Little India, o nome já diz né. Eu fiquei eufórica lá! Primeiro porque é lindo!!! Os prédios baixos são uma graça, todos coloridos. As ruas estão enfeitadas e as lojas com aqueles sáris complementam o visu!
E ainda! O mercado só tem comida delícia!! Sucos e mais sucos, curry e pães entorpecendo meu narizinho!
Provamos algumas coisas lá e fomos dar uma volta pelo bairro.

Obviamente eu fiz umas comprinhas!

Pérolas super baratas (10 sdr o par) e besteirinhas para dar de pressente pros meus sobrinhos.
De lá pegamos o metro para a Chinatown. O Shen era local lá! Quase o perdi no meio dos chinos!

😄😂
Mentira! Ele nem tem cara de chinês…

25 de março de Singapura! Vários cacarecos e coisas da China em geral.
Mas o nosso destino era o mercado chinês, onde está o primeiro restaurante de rua a receber estrela Michelin.

Tentamos ir, mas a fila estava pra hora da morte!

Apesar disso, o nosso dia multicultural estava ótimo!
Partimos então pro próximo destino: a sinagoga!

É a mais antiga do sudeste asiático e já não lembro mais quantos anos tem mas é mais de 125!
Simples e ao mesmo tempo muito bonita! Ganhei até pão e velas para fazer a reza de sexta!
Final da visita e não tínhamos mais o que fazer! Hahaha mentira, um coisa pacas mas a gente não tinha tanto tempo porque íamos pra F1.
Pensamos em ir ao mercado de eletrônicos. Pegamos o busão mas eu tava meio lenta porque eu e Shen tínhamos discutido por qualquer idiotice e acabamos entrando no ônibus errado!

Foi ótimo! Porque isso acalmou o humor e nos fez parar pra comer num fast food coreano delicioso!

Bibimbap pra dentro!

(É um arroz com verduras e um ovo cru por cima, mas o mais interessante é o molho super picante que é impossível de comprar no mercado, cada um faz o seu)
Voltamos ao hostel, trocamos de roupa e partiu F1!!
Uau!!! Que emocionante!!! Muito mais maneiro do que eu podia imaginar!!!!

Aqueles carros passando super-rápido! As pessoas assistindo vidradas!

Ficamos lá até o último show que era o da Kylie Minogue.
Foi demais!!!!!!

Singapura: um sonho em realidade 

Dia 15

De manhã cedinho saímos do hotel e começamos o dia já com o coração acelerado!

Um acidente no caminho do aeroporto quase nos fez perder o voo (na verdade nem chegamos preto de perder o voo, mas a sensação era essa então vou contar assim mesmo).
Quase 2 horas de voo pela TigerAir até chegar em Singapura! Yeyyyy!!! O aeroporto já deixa bem claro que estamos num destino de outro mundo! Super bonito, tecnológico e perfeito! O melhor aeroporto que eu já fui!
Para chegar até o nosso hostel, o The Port by Quarters, decidimos ir de metro. Estávamos um pouco com medo da fama de cidade/país/estado supercaro que Singapura tem.
O caminho muito bem sinalizado te leva até o metro. O transporte público se chama MRT e logo na estação do aeroporto tem um guichê para comprar um ticket de turismo que você pede pelo número de dias que vai estar por lá.
O cartão dá acesso liberado e ilimitado de tudo que envolve o MRT (que é basicamente tudo que você precisa, a não ser que você vá visitar outras ilhas).
Depois de 1h30 mais ou menos, chegamos ao hostel. Super moderninho, com camas tipo armário, uma beliche em cima da outra, como se fossem estantes. A gente curtiu a novidade!

Ótima localização, no bairro Clarke Quay, que é a zona cheia de bares onde a galera jovem vai no happy hour e pra tomar umas.

É em frente ao Singapore River, de onde já se tem a vista famosa da flor de lotus e do hotel que parece um barco sobre 3 torres.
Deixamos tudo e saímos pra explorar! Ficamos extasiados!!!

A arquitetura parece te impressionar a cada esquina. Tudo super limpo!!! Primeiro porque a educação beira altos níveis e segundo porque uma multa de 500 dólares de Singapura (1 sdr é 0,75 euros) te faz aprender a respeitar o ambiente e a não jogar lixo no chão.

(Entre outras multas, Singapura é conhecida como Fine City, com o trocadilho de que fine é “agradável” ou “boa” mas também é “multa).
Impressionante! Um calor úmido que me fez sentir em casa e fez o europeu aqui ao lado suar em bicas e entender de uma vez que a Espanha não tem verão.
Fomos caminhando pela beira do rio, indo em direção aos famosos e altos edifícios. Fotos sem parar!!

O dia estava incrível!!
Decidimos ir ao museu da ciência que estava com duas expos interessantes: uma sobre data e outra sobre futuro.

(Não lembro o nome oficial, sorry)
E de lá fomos subir no skyview do Marina Bay Sands, o tal hotel de barco sobre 3 torres.

Foi uma ótima ideia ir no final da tarde pra lá porque pudemos ver Singapura ainda de dia e assistir ao por do sol maravilhoso!

Fotoooos!!

Compramos uma pipoca e uma cerveja que nos saiu por módicos (19 sdr)! O bolso doeu mas o coração e o estômago estavam mais felizes!
O preço para subir foi de 23 sdr por pessoa e você pode ficar lá quanto tempo quiser até às 22h, hora que fecha.
Umas 20h saímos e passamos pelo shopping que é parte da base do hotel. Tem um canal pra andar de gôndola tipo Veneza e tava rolando um simulador da F1 com o carro real do Lewis Hamilton. Obviamente que eu surtei que queria jogar o videogame!!

Eu e Shen esperamos uma hora pra parada e digo que me diverti muito!!
De lá, o dia que parecia estar no fim nos surpreendeu. Na saída do hotel, logo perto do museu, à beira do rio, um show de música e luzes justo ia começar. Não sei que dias ocorre, mas parece que é quase todo dia, ao começo da noite.
Sinistro! Impressionante! Os caras sabem fazer a parada! Apesar de ser um pouco para criança, ver a água sendo usada como um telão de projetor não é algo que se vê todo dia.

Sendo assim, adoramos!
Já era tarde pacas a essa hora e a nossa disposição já tava vencendo. Voltamos caminhando pro hostel e fomos dormir felizes por estar nesse lugar mágico!!

A expectativa era altíssima!

Mas Singapura já está saindo melhor que o imaginado!

Macacos me mordam!

Dia 14

Nossas últimas horas em Ubud foram pra conhecer a Monkey Forest!

Uma floresta urbana cheia de macacos onde se pode chegar bem perto dos animais e comprar bananas pra eles.
Custou 30 mil idr (ou 40 mil, já não lembro) para cada um.

O parque é bem bonito e se você gosta de animais, dá pra gastar uma hora fácil lá.
Saindo fomos fazer massagem por 170 mil idr a hora, para cada um. Na própria subida da Monkey Forest tem um monte de spas e lugares de massagem. Então é só escolher a que mais te chama a atenção e cair dentro!
Fomos almoçar no restante japonês que foi beeeem fraquinho, não recomendo. E com a fome que ainda nos batia, terminamos o rango com uma pizza.
Ok. Agora vou explicar o que rolou um dia antes.

Nós havíamos separado o final da viagem para ir pras paradisíacas ilhas Gili. Mas um aviso de tormenta de 5 dias e de terremoto ao final da semana nos assustou.

Com medo de ficarmos presos ou, literalmente, ilhados (nunca tinha usado essa palavra como ela é), mudamos nossos planos.
Decidimos comprar uma passagem pra qualquer outro lugar e gastar esses últimos 3 dias em outro país.

O destino escolhido foi Singapura, simplesmente porque era o voo mais barato.
Voltando à Ubud, depois do almoço tínhamos que ir para Denpasar, onde está o aeroporto de Bali.

Pedimos um carro no aplicativo Go-jec (a grande descoberta dessa viagem) e por acaso veio a Sônia outra vez a nos buscar!
O voo era até Jakarta, onde dormimos uma noite para ir no dia seguinte pra Singapura.
Ou seja, matamos o resto do dia 14 em transporte e deslocamento para seguir a viagem.

Cansativo mas com muita ansiedade de chegar amanhã!

Obs: dormimos no hotel Bale Ocasa, super simples mas que é perto e tem transfer grátis pro aeroporto.

Ubud tá lindo!

Dia 13
Ubud tá lindo!

Acordamos com um belíssimo dia de… Chuva! Água pacas caindo do céu, o que eu chamaria de chuva de verão, se aqui não fosse inverno.

Sorte que já tínhamos agendando ontem, quando estávamos na Monkey Forest Street, um tour de carro particular para hoje.
(Por 300 mil idr pra cada um)

Tomamos o café que eles trazem até a varanda do nosso quarto, uma delicia, com vistas para as plantações de arroz.

Saímos às 9h e a primeira parada foi no Rice Terrace. São plantações de arroz em níveis, muito bonito!

Seguimos para o templo Tirta Empul, onde rola um ritual de purificação em que as pessoas podem entrar na água e ir se molhando nas várias bicas, cada uma com um significado.

A água que enche a piscina natural vem debaixo da terra e até peixes grandes circulam pelas pessoas enquanto elas se purificam.
Lindo e muita energia no lugar!

Na saída ainda rola uma feirinha onde se pode comprar cangas, presentes, roupas e artesanato. Tem que pechinchar!!!!

Partimos pra uma plantação de café e outras especiarias, que foi um dos pontos altos da viagem porque tanto eu quanto o Shen adoramos ver essas coisas naturais. O nosso guia, o Budiana, foi excelente! Nos explicou tudo que eles plantam lá e como preparam o café Luwak (do côco do animal), o café normal e como tiram outras coisas da natureza como pimenta, canela, baunilha… Enfim, foi demais!!

Provamos uma degustação de café e de chás maravilhosa e divertida!

Compramos meia loja (preços bons e de produtos de qualidade): cafés, chás e pimenta para levar pra casa.

Fomos almoçar com uma vista maravilhosa pro vulcão Batir e pro lago. De tirar o fôlego!!
O restaurante em que fomos era bem típico e por 130 mil idr (menos de 10 euros) podíamos comer o quanto quiséssemos do buffet. Vários pratos locais deliciosos!
Enchemos a pança de comida Indonesia!
Pena que eu não sabia que me custaria uns probleminhas mais adiante…

De lá partimos para o grande templo: o Besakih. Partes dele foram construídas no século VIII e outras são do século XI.
Incrível!!!

Subimos e passamos por várias partes importantes do templo, isso porque pegamos um guia local por 50 mil idr logo na entrada.

Infelizmente eu tenho que dizer que praticamente não aproveitei o tour! Logo que desci do carro quando chegamos me deu uma vontade de botar todo o almoço pra fora, o que fiz bastante, muito, acho que nunca fiz igual…

Pelo menos eu consegui ver a magnitude do templo (e conhecer os banheiros disponíveis) e das aranhas, que são uma curiosidade à parte já que são várias e gigantescas!

Fim do tour, voltamos ao hotel.
Eu precisava relaxar!
Mais tarde saímos no meio de uma chuva bizarra para comer alguma coisinha num restaurante simples aqui perto…

Hora de dormir, mas tivemos um contratempo quando uma rã entrou no nosso quarto! O Shen tem um medinho mongol de qualquer bicho (esses europeus que cresceram sem natureza) então coube a mim tentar tirar a bichinha.
Fracassei mas consegui trancar a coitada na cozinha…
Até que passou um funcionário simpático do hotel e nos salvou (e salvou a rã) de uma madrugada medonha.

Fim das emoções por hoje! Amanhã tem mais!

Do paraíso ao paraíso: Balangan Beach e Ubud



Dia 12

passar na frente das casas e ver a população curtir o dia.
Demos sorte porque era um feriado nacional que ainda não entendi qual, mas o que importa é que nos deu a oportunidade de presenciar um abate hallal (práticas de higiene dos muçulmanos). Foi bem duro ver o boi morrer. Mas foi interessante no sentido cultural.

Antes de matar o animal, eles cantam uma reza e alguns fazem carinho para tentar acalmar o boi.
Assistimos ao processo todo e seguimos pra praia.

2 curvas pra baixo e já estávamos vendo o paraíso!

A praia de Balangan é um charme!

Por 100 mil idr dá pra alugar 2 camas e 1 guarda sol bem bonitinhos.

A água de côco estava geladíssima pela primeira vez na Indonésia!

Só tivemos que tomar cuidado pra entrar no mar porque tem muitas pedrinhas no fundo.
Surfistas, poucos banhistas e muita calmaria! O dia começou perfeito!
Hora de seguir a viagem para Ubud.
Pedimos um carro pelo aplicativo Go-jek que é tipo um uber local. Por apenas 150 mil idr fomos com a Sônia (e o bebê dela) até Ubud.
Depois de 1 hora e meia chegamos ao nosso hotel: Ujung Guesthouse. À primeira vista eu pensei que tinha sido enrolada pelas fotos no booking. Mas logo vi a casinha no meio da plantação de arroz. Quando entramos no quarto nos apaixonamos! Simples, tudo novo, com cara de lua de mel!

O que a gente precisava!
Alugamos uma moto no hotel mesmo por 60 mil idr e fomos pra Monkey Forest Street dar uma volta e comer.
O caminho estava todo decorado e passamos por vários grupos de meninos tocando instrumento e usando uma fantasia de animal por conta do feriado (que eu ainda não descobri qual é).
Queríamos ir na própria Monkey Forest mas fechava às 18h e eram 18h06.
Aproveitei pra depilar por apenas 175 mil idr (o que dá uns 12 euros – em Barcelona é uns 22 euros).
Comemos no restaurante italiano Mamma Mia (nada demais) e voltamos pro hotel.

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artes de Ubud: Monkey Forest

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Balangan Beach

Uluwatu, Padang Padang e relacionamento 

Dia 11
A gente precisa descobrir:

O que é que Kuta tem?
Alguma coisa tem que ser boa na região pra atrair tanta gente!

Fomos em direção às praias do sul de Bali e ao templo Uluwatu.
Pra isso, alugamos uma moto na frente do nosso hotel e tomamos coragem pra enfrentar o trânsito mais caótico que essa terra já viu!

Dá vontade até de dirigir de olho fechado!
No caminho pro templo Uluwatu, fomos parados pela polícia. O cara pediu o documento da moto e do Shen, que só tem a carteira de motorista da Espanha.

O policial disse que como ele não estava com uma carteira internacional, ele deveria pagar uma multa.

Essa “multa” na verdade não tinha nada a ver com andar dentro da lei.

Pelo contrário! O cara disse “pay to solve problem” e pediu 300 mil idr. São só 20 euros, mas esse valor é altíssimos para padrões indonésios. 
Obviamente pagamos porque se a polícia te rouba, quem você chama? Chapolin colorado?
Enfim, chegamos ao templo e ao menos vimos paisagens lindas e macacos andando e correndo soltos. A entrada custou 30 mil idr para cada um, algo que achamos caro considerando preços de outros pontos turísticos aqui da Indonésia.
Mas ok! Classe média sofre! Rs rs
Na saída tomamos uma água de côco gigante e partimos pra praia de Padang Padang. 

Devo comentar que estávamos péssimos! O Shen continuava super p da vida com o roubo e eu tava chateada que ele não deixava isso pra lá e ficava repetindo “joder”, como se isso fosse amenizar a situação. 
O clima entre a gente era de silêncio. Um saco isso. Mas você provavelmente já passou por isso… Sabe como é… Então eu também acabei me desanimando com o passeio.
Fizemos uma parada na praia de Blue Point View. Bonita, pequena e ok. É legal mas não é imperdível, ainda mais se o que você quer é aproveitar a praia e se o seu namorado ou cia de viagem não está no melhor dos humores… Hahaha 
Partimos pra Padang Padang Beach. Gostosinha, cheia de gente jovem e surfistas! 

Pra entrar na praia tem que pagar (não lembro quanto porque eu tava meio fora de concentração). 

A descida pra areia passa num caminhozinho entre as pedras, o que já dá um charme porque você vai descendo (é curtinho) mas não sabe onde vai dar.
Ficamos lá a tarde toda, aproveitando aquele mar delicioso e a calmaria do lugar, mesmo com o tanto de gente que tinha lá.

Fizemos as pazes, ele se acalmou, eu relaxei e tava tudo lindo outra vez! 😍

Encontrei meio que no acaso uma amiga do Brasil que estava lá e tomamos umas cervas e comemos no restaurante Mango Tree, quase em frente à praia, na avenida de acesso. Tudo muito gostoso!
Já eram mais de oito e meia e decidimos voltar pro hotel em Kuta, a uns 20km de distância. 
Tomamos banho e terminando a noite num bar com banda de rock ao vivo! Bem maneira!!! Não lembro o nome, mas era numa das ruas principais de Kuta.

Hora de dormir porque o dia foi forte!!!

Kuta é pra gringo

Dia 10
Saímos do hotel pra explorar Kuta à pé. Erramos feio, erramos rude.

Kuta está afogada em turismo de péssima qualidade.

Ou talvez, não necessariamente péssima, mas o oposto do que buscávamos.

Tudo é muito feito à medida para aquele tipo de turista que busca festas, muita zoação (daquelas exageradas) e tem o perfil de gringo que ninguém quer pra visitar sua própria cidade. Ou seja, Kuta foi furada!!

A praia era bem nada demais (qualquer praia do Brasil dá um banho na Kuta Beach).
Andamos pela cidade para ver o comércio e as ruas. Pouca coisa interessante…

O nosso hotel virou nosso porto seguro! Decidimos aproveitar para descansar e curtir a piscina que é linda e estava deliciosa.
De noite fomos ao Skygarden que é um bar/restaurante/night/qualquer coisa muito gigante!!! 

Todo dia tem um buffet liberado por 110 mil idr por pessoa, incluindo algumas bebidas como água, refri, cerveja e uns drinks. 

Rola das 17h às 21h dá pra encher o bucho e a pança! 
Além disso, tem vários djs pelo prédio de sei lá quantos andares. Várias pistas de dança e pelo menos as que vimos estavam bem boas! 

Tinha também pipoca e narguila, pagando extra, e outros drinks para continuar tomando o resto da noite.
Pontos altos: bom custo-benéfico, staff super simpático, djs pra vários gostos. Eles expulsam clientes bêbados da casa, o que achamos ótimo porque tinha uma galera perdendo a linha e incomodando.
Ponto fraco: night playboy de gringo. 

 

Ao final nos divertimos pacas! Porque eu não sei o que é night ruim e não sei o que é não aproveitar o tempo!

Partiu Bali!

Dia 9/09
Parte 2: Ida para Bali! Yeeey!

Chegamos do passeio ao Ijen por volta das 10h da manhã.

Ou seja, estávamos mortos!! E morrendo de fome!!

Pedimos comida no hotel mesmo (omelete pra mim e arroz frito com frango pra ele) pra não perder tempo.

Tiramos uma soneca rápida de uma horinha e saímos pra pegar o ferry pra Bali.

Sai a cada 15 minutos então não precisamos nos preocupar com o horário.

O barco é bem tranquilo e o caminho costuma levar 30-40 minutos. Sei lá porque demorou mais (o Shen disse que o barco não tinha espaço pra atracar).
Chegamos a Gilimanuk, ponto de chegada a Bali e fomos à estação de ônibus. Trash. Acabada. Não tem ninguém pra falar nada pra você e você tem que se virar pra negociar com os motoristas.
Tem uma tabela de preços na parede mas como eles veem que somos gringos, já começam a enrolação.

Pagamos 50 mil cada um pra pegar o busão até Mengwi. Esse é um dos pontos mais próximos pra ir até a parte bombadinha agitadinha da ilha.

O busão levou 4 horas para fazer 120km. E fez um trajeto emocionante (sério) onde a sensação de que “agora vai bater com certeza” acontecendo a cada 10 minutos.

Eu até consegui dormir um pouco. O Shen não. Esses europeus não tão acostumados a trânsito de maluco.
O nosso destino era Kuta então de Mengwi tínhamos que ir pra Ubung e então de lá pra Kuta.

Mas já era tarde e a gente tava cansado e pensando em chegar de uma vez no hotel.

Por isso, preferimos pagar um carro particular (que pegamos na estação onde o busão deixou a gente, tipo a rodoviária de Mengwi). Custou 300 mil pra nos deixar direto no nosso hotel.

Ainda paramos no Indomaret, mercadinho da área, pra matar nossos vícios: coca cola light e bebida energética. 

Depois de 1 hora (pra percorrer 11km), enfim chegamos!
O hotel é bem arrumadinho, limpo e bonito. Bastante área verde, lembrando uma pousada. Bem localizado, muita calmaria! Tudo o que precisávamos!

A área principal é bem perto (tipo anda uma quadra pra chegar ao burburinho) e a praia é ao final da rua. Estamos bem! 

Selamat datang! Bem-vindo! 


Kawah Ijen: blue fire

Dia 9/09 
Parte 1: o vulcão Ijen
Um dos momentos mais esperados da viagem era conhecer o vulcão Ijen, o fogo azul e as minas de enxofre. 

Do nosso hotel a gente conseguiu reservar o tour: uma van com guia e máscara incluída, pagando a bagatela de 250 mil idr por cada um. Nota: o carro particular não sai por menos de 1 milhão e chega a até 1,5 milhão!

Saímos à meia-noite, pegamos uma estrada que levou um pouco menos de 2 horas até a entrada da trilha da mina.

Muito frio, escuro e úmido! Eu tava de luva, pano leve no pescoço e orelhas, algumas camadas de roupa fina e um casaco que uso pra correr no inverno. Diria que tava uns 8 graus!
Subimos pela estrada de terra, fazendo exatamente o mesmo caminho que os mineiros fazem diariamente.

São cerca de mil metros até chegar ao vulcão, a 2799 metros (até o 1822 metros a gente foi de carro).
Sentimos falta de ter uma lanterna de cabeça, mas a do telefone quebrou um belo galho.

Terminando a parte de terra, descemos pela trilha de pedras, ainda sem ver nada, o que aumentava muito a nossa expectativa do “gran finale”!

Nos perdemos do nosso grupo porque era gente pacas por lá! Mas isso não atrapalhou em nada. A quantidade de pessoas, de luzes das lanternas e de pedras rolando deixaria um show dos Rolling Stones no chinelo! 😄😬🤘🏽(piada de velho, eu sei. Mas já passei dos trinta, eu posso).

Quando nos aproximamos do vulcão vimos o fogo azul que se escondia e revelava no meio da fumaça fedida do enxofre.
Lindo, único e emocionante!!
Depois descemos mais para nos aproximar do lago fervente e ali rolou um momento tenso quando o nível da fumaça subiu e tivemos que ficar de olhos fechados por alguns minutos. 

Adrenalina de forma mais natural que essa não sei se é possível!
Esse foi o ponto mais baixo ao qual chegamos. Dali era subir de novo e apreciar a vista à medida que o sol já dando as caras. 

Sério. Que espetáculo da natureza. Que sensacional ver isso de perto! Que bizarro, que louco! To extasiada até agora!!

Deixo esse post com essa sensação deliciosa enquanto me preparo pro próximo: explicar as condições subumanas e muito tristes dos mineiros do Kawah Ijen.

Fotos no facebook.com/atedarbolha 


Peregrinação para Banyuwangy: a cidade perto do vulcão Ijen

Dia 8/09
Saímos do hotel em Cemara Lawang e caminhamos pra ver o Bromo desde um mirante, no alto de uma montanha. 
Na verdade são 3 mirantes, mas só fomos ao primeiro por falta de tempo.

Acordamos às 5:50, arrumamos as coisas, e levamos 1 hora mais ou menos no trajeto pra chegar lá. 
Nosso carro saía às 9h pra Probolinggo e não podíamos atrasar!

Vista linda, de fazer inveja a fundo de tela do Windows!

Voltamos e tomamos o café da manhã do Cemara Indah hotel que era típico e bem gostoso! Um chá de espécies encontradas na região foi o ponto alto! 
E a comida era macarrão, arroz, ovo e mais outro arroz! 😋😋

Enchemos a pança e saímos com o carro particular pelo qual pagamos uns 400 mil mais ou menos (não lembro direito). 
Ele nos deixou na estação de trem de Probolinggo. 

A gente já tinha comprado o ticket da classe executiva por 150 mil cada uma, nas máquinas automáticas que estão por mercados tipo o IndaMaret, famoso aqui.

A estação que vamos é a da cidade de Banyuwangy, de onde saem vários tours pro vulcão Ijen.

O trem saiu às 11h07 e a viagem foi bem tranquila, apesar de levar mais de 4 horas! 
Lá pelas 15:30 chegamos e pegamos uma lotação que custou 20 mil pra cada, mas eu tenho certeza de que isso era preço pra gringo… O motorista primeiro pediu 50 mil pra levar nós dois. Choramos e ele baixou pra 40 mil. Ou seja, acho até que podia barganhar mais…

Enfim, chegamos no Panorama Homestay, um hotel que tem 8,9 de pontuação no booking mas eu acho que não é pra tanto. 

Arrumadinho, comidinhas básicas e boas mas o chuveiro ou sai água pelando ou sai fria. 
Quarto ok, TV péssima. Wifi ótimo!
Tá, dá pra dar um 7,5…

Não fizemos nada de noite porque o nosso passeio pro vulcão Ijen sai à meia-noite. 
A boa é tirar uma soneca pra repor pelo menos alguma energia!

Estamos ansiosos pelo Ijen e o fenômeno do fogo azul!

Fotos no facebook.com/atedarbolha